quarta-feira, 16 de abril de 2008

VÍRGULAS

Tudo era completo e obviamente não ficava pela metade. É tão estranho que não saberia explicar. A novidade talvez me fizesse sentir diferente daquele ser esvaziado que nem um pneu no buraco.
É demasiado complexo achar um ponto no mundo quando todos são,em sua maioria, exclamações.
Foi legal achar o segundo ponto no mundo.
Mas tudo deu errado. Não pela gente mas, pelo nosso tempo.
E a nossa história, que foi prejudicada por exclamações.
Exclamações essas que nos arranharam com interrogações.
Ai...
A gente se separou
Porque ser um ponto sozinho é bem mais simples que se tornar reticências.
Foi explorando a gramática que compreendi nossa história
Nossa pequenina história, do tamanho do botão.
Mas tudo foi tão grande pra mim que agora ocupa um lugar gigante no meu tele-encéfalo altamente desenvolvido que nem disse o Jorge, aquele furtado, no Ilha das Flores.
Acaba-se aqui as palavras.
Mas tudo bem.
Palavras são apenas tentativas de traduzir o que a gente sente e nessa história eu não colocarei um ponto final

2 comentários:

Tatiana Mendonça disse...

Uhuuuuuuuuuuuuu!!!
PQP axei mto foda Julinha ta de parabéns,putz ai...eu conheço uma poetisa...ahauahauhauhau!

Bjs linda!

Anônimo disse...

amiga, lindo e insightful. gostei mesmo